Resenha Critica EJA

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
CAP. 3 – EJA: Formação e Prática do Educador
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Na leitura do livro EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS de Maria Antônia, especificamente no capitulo três, fui tomado por algumas inquietações em relação à formação e a prática do docente na modalidade EJA. Todos sabem que a formação é primordial para a prática educativa. A pesquisa e prática devem estar entrelaçadas e indissociada. A EJA no Brasil está longe de ser uma ferramenta para o desenvolvimento da nação. Em uma sociedade como a nossa, em que o domínio do conhecimento ganha cada vez mais importância, muitas pessoas excluídas do ensino regular, por não ter tido acesso a uma escola, ou por ter que trabalhar logo cedo, ou até mesmo não ter conseguido acompanhar a turma, se depara com a necessidade de concluir a escolaridade em busca de uma vida melhor.
A história da educação no Brasil é marcada pela metodologia tradicional de ensino, onde o professor é o sujeito que domina o conhecimento, e a transmiti de maneira bancária ao aluno, e este não é considerado um sujeito ativo no ensino-aprendizagem. Essa metodologia ainda está enraizada na sua prática no ambiente escolar nos dias atuais. Há duas concepções de ensino, a instrumental (tradicional) que se preocupa que o aluno domine os conhecimentos tradicionais de forma repetitiva e decorada, como se o aluno fosse uma tabula rasa; e a concepção dialógica que se preocupa com o estudo de conhecimentos com significado sociocultural, considerando que o aluno também detém conhecimentos da sua vivência fora da escola.
A concepção dialógica chega a ser quase uma utopia no contexto da EJA, visto que ela não é uma realidade nas escolas. Ainda é predominante a concepção tradicional na alfabetização de adultos, sendo caracterizadas por técnicas infantilizadas, que não condiz com estudante da EJA. O ensino dialógico tem o objetivo não só de alfabetizar, mas tornar o sujeito crítico e produtor de conhecimento.
Cabe ao educador