Resenha Critica do livro O Jovem Mandela

Resenha Crítica
O Jovem Mandela

A obra se inicia no dia 13 de Agosto de 1964. O narrador descreve o ambiente em que se encontra o prisioneiro 466, um avião. Ele revela ser um condenado do Processo de Rivônia sendo levado com outros prisioneiros para ilha de Robben. Os presos foram apreendidos pela luta pelo direito de voto para todos os sul-africanos e outras. 466 foi condenado a prisão perpétua . Se recorda de sua audiência e da “sorte” ao saber que sua sentença não havia sido a forca. Já dentro da prisão de segurança máxima um guarda da instrução aos prisioneiros sobre as leis da prisão. Pede que tirem anéis, alianças , sapatos e que seus ânus sejam examinados. O guarda aconselha aos presos que colaborem com a ordem do lugar, que suas ações serão passíveis de conseqüências , sejam elas individuais ou coletivas. Continua seu discurso declarando que receberão como vestimenta um calção e camisa, e que cabe a eles mantê-la preservada. Diz que em cada cela há uma esteira para dormirem e balde com tampa para fazerem suas necessidades. É de responsabilidade dos encarcerados manter a ordem e higiene em sua cela e revistas surpresa podem ser executadas. A rotina é cansativa, 10 horas por dia de britagem de pedras no pátio interno. Sempre que fossem se dirigir aos guardas deveriam largar a picareta e apresentar as mãos espalmadas até que os guardas os liberassem para baixá-las. Não poderiam parar o trabalho por motivos que não fossem emergenciais se não estariam passiveis de punição. E por fim era proibido qualquer tipo de organização entre os prisioneiros , alem de reuniões e comunicação. Neste segmento da historia, o prisioneiro 466 se dirige a sala do guarda com os olhos ardentes . Os olhos estão violados devido a grande incidência de luz que os prisioneiros estão expostos todos os dias na britagem das pedras. Questiona ao guarda sobre os óculos que havia pedido que lhes fosse cedido para que não ficassem cegos pela luz. O guarda já havia