RESENHA CRITICA DO FILME

RESENHA CRITICA DO FILME “IDA”
O filme “IDA” visto em sala traz em si uma serie de problemáticas vividas no período pós-segunda guerra mundial, esta trama retrata a história de uma freira chamada Anna, que aos seus dezoito anos se prepara para celebrar suas primeiras promessas religiosas em sua congregação. Pouco tempo antes de suas promessas Anna é enviada pela Madre Geral de sua congregação para passar um tempo com a única familiar que lhe restava com vida, sua tia Wanda Gruz (Agata Kulesza), uma juíza, fumante e alcoólatra que foi muito conhecida como “Wanda Vermelha” por no tempo em que tinha a função de procuradora do Estado, ter presidido grandes julgamentos públicos e ter condenado grande numero de pessoas a morte.
Anna agora vive uma nova e importantíssima fase de sua vida onde descobre que seu nome não era Anna e sim Ida, com isso inicia sua busca por saber a história de sua origem, afinal por ter vivido toda sua vida em um convento de religiosas não pode ter contato com as realidades de sua história enquanto judia, e também não teve a chance de experimentar os prazeres e experiências que poderia ter vivido, como sua tia viveu e vivia em sua presença sem o mínimo de pudor.
Os mundo de Wanda era totalmente outro extremo do mundo de Ida, enquanto Wanda vivia de forma totalmente desregrada e desnorteada com suas bebidas, cigarros e orgias, Ida mesmo fora do ambiente religioso vivia com profundidade sua opção religiosa de vida com sua rotina de oração e piedade que lhe fazia transparecer uma jovem decidida a viver sua vocação porém com uma personalidade um tanto introvertida e frágil com pouquíssimas experiências que vão além dos muros de seu convento.
Na busca de saber sobre como eram e o que de fato aconteceu com seus pais Ida inicia uma aproximação com sua tia Wanda, devido a essa convivência com Wanda quem a pouco conhecera, Ida começa a perceber nela o despertar de algumas realidades humanas existentes nela que até então a vida no convento não lhe