Resenha Crítica do Livro Pedagogia do Oprimido – Paulo Freire
Resenha Crítica do Livro Pedagogia do Oprimido – Paulo Freire
Bezerros – PE
Resenha Crítica do Livro Pedagogia do Oprimido – Paulo Freire
FADIRE
Bezerros – PE
Neste livro, Paulo Freire propõe uma explicação da importância e necessidade de uma pedagogia dialógica emancipatória do oprimido, em oposição à pedagogia da classe dominante, que contribua para a sua libertação e sua transformação em sujeito cognoscente e autor da sua própria história através da práxis enquanto unificação entre ação e reflexão. Nesta pedagogia, o educador, através de uma educação dialógica problematizante e participante, alicerçada na confiança no povo, na fé nos homens e na criação de um mundo onde cada homem seja valorizado pelo que é, onde a liberdade do povo deve atender à perspectiva do oprimido e não do opressor, procura conscientizar e capacitar o povo para a transição da consciência ingênua à consciência crítica com base nas fundamentações lógicas do oprimido. Assim, caracteriza-se por um movimento de liberdade que surge a partir dos oprimidos, sendo a pedagogia realizada e concretizada com o povo na luta pela sua humanidade. A obra estrutura-se em quatro partes que são precedidas de uma breve introdução.
Em seu primeiro capítulo que tem como título “justificativa da pedagogia do oprimido”, Ele relata, que a forma de imposição que o opressor envolve o oprimido, e faz com estes sejam menos, ou seja, vejam-se em condições onde ele precise do seu usurpador. Neste capítulo Paulo Freire desenvolve dois conceitos importantes: a revolução de contradição. Para ele uma revolução no campo da opressão, por buscar mudanças daqueles que dominam, acaba gerando novos opressores e oprimidos. Já na contradição o opressor se reconhece como o tal e o oprimido consegue vê-se subjugado por outro. É a contradição que gera a consciência. A libertação do estado de opressão é uma ação social, não podendo,