Resenha Crítica de as viagens de Gulliver

A história inicia-se com um homem aparentemente “feliz” ou apenas conformado. Lemuel Gulliver trabalha há 10 anos em uma empresa como entregador de correspondências, sem muitas ambições profissionais. Sua vida toma um rumo totalmente diferente quando, para impressionar a editora Darcy por quem Gulliver é apaixonado, ele resolve mentir e conta que é um ótimo escritor. Ela acreditando no potencial do colega o envia para uma viagem ao Triângulo das Bermudas. O navio de Gulliver é arrastado por uma tempestade em alto mar, ele ao acordar em uma ilha se depara com a situação mais inusitada de sua vida: Está rodeado de homens pequeninos que o amarram imaginando que Gulliver era uma ameaça enviada pelo reino inimigo.
No reino de Liliput, Gulliver é preso, até que demonstra um ato heroico ao apagar um incêndio que ameaçava a vida do rei. Agora sendo tratado como um verdadeiro herói ele se ver em uma situação totalmente diferente da sua realidade (Não só pelos pequeninos de Liliput), Gulliver que antes não passava de um “qualquer” na sua empresa e entre seus amigos, agora é o salvador daquele pequeno reino, todos o adoram. Inicialmente enxerga-se esse fato com uma crítica a sociedade atual, que sempre busca se destacar a partir de atos grandiosos, e Gulliver na melhor das intenções, se torna um ícone simplesmente por ter urinado para apagar o incêndio.
O filme segue e Gulliver com sua influência consegue mudar a vida dos liliputianos transformando o reino em uma mini-manhattan, com todo o conforto que ele nunca teve em sua vida normal. Desde a chegada de Gulliver em Liliput o general Edward enche-se de inveja do Gigante, e alia-se ao reino inimigo: Blefucia, constrói então um robô para destruir todo o reino. Gulliver é preso novamente e enviado à “ilha onde não ousamos ir” lá encontra a outra face da história e se depara com um reino de Gigantes, é usado como brinquedo. Observa-se novamente uma forte crítica, se em Liliput, Gulliver era visto como um herói por suas