Resenha capitulo 3 e 4 Nada na Língua é Por Acaso

Para trabalhar em sala de aula é necessário definir o “corpus”, o conjunto de dados, ou seja, selecionar o que lecionar para seus alunos quanto à língua falada e escrita. Pode-se utilizar programas televisivos como recurso de ensinar a língua culta falada, utilizando entrevistas dos falantes cultos, para que o aluno tenha uma maior familiarização. Quanto à língua escrita selecionar textos de jornais ou revistas que contenham tópicos que despertem o interesse dos alunos pode ser um dos recursos a serem utilizados pelo professor.
Ao orientar uma pesquisa é necessário que o professor esteja sempre preparado para tirar as dúvidas dos alunos. Logo, deve-se fazer pesquisas sobre determinado tópico, e estar apto para responder às dúvidas de seus alunos. Estimular o aluno a pesquisar para que seu campo de visão seja ampliado cabe ao professor e, em certos casos até ensinar o aluno a direcionar suas pesquisas para o tópico desejado.
Se o foco do estudo estiver relacionado à gramática é necessário que se faça uma revisão, utilizando pelo menos três gramáticas normativas para que haja o maior esclarecimento possível através das comparações.
Numa pesquisa acerca de pronomes relativos, especificamente aqueles que quando empregados com verbos regem preposição observa-se que os falantes do português brasileiro tem três estratégias quanto a construção preposição + pronome relativo. São elas a relativa padrão, que é a única construção aceita pela tradição gramatical; a relativa copiadora porque se repete um pronome onde deveria ser utilizado o pronome relativo; e por fim a relativa cortadora que se trata do corte da preposição que o verbo rege na segunda oração.
Ao se tratar das estratégias relativa copiadora e relativa cortadora encontra-se explicações provenientes do Latim até a atualidade da língua, quanto às construções frasais e dos verbos e as preposições que regem para que essas situações ocorram na vida dos falantes. A que ocorre com mais frequência e é melhor