Resenha CAP IX - Cooperação e conflitos das relações internacionais - Joseph Nye

Joseph Nye compreende o fracasso da segurança coletiva e a segunda guerra mundial no Capitulo IX do livro “Cooperação e conflitos das relações internacionais”
Joseph Nye inicia o capítulo informando as consequências e introduzindo a ideia de mundo que se tinha após a Primeira Guerra Mundial. Traz á tona as principais ideias de Woodrow Wilson, presidente Americano durante a Primeira Guerra, o qual questiona incessantemente o esquema de equilíbrio de poder dizendo que não seria mais tolerável para manutenção da Paz mundial.
Joseph Nye, de forma clara e concisa, cita os passos que Wilson seguiu para implementar no sistema internacional uma nova política de organização mundial, aonde o equilíbrio de poder não preponderasse mais e desse espaço para a Segurança Coletiva e com isso a criação da Liga das Nações.
Nye destaca diferenças e semelhanças entre o Equilibrio de Poder e a Segurança coletiva implementada por Wilson, destaca também principais artigos do Pacto da Liga das Nações.
Nye separa a Segurança coletiva em dois conceitos relacionados: A soberania e a Legislação Internacional. Na soberania destaca a autoridade absoluta e inviolável de um estado dentro de suas fronteiras nacionais onde não se pode ser interferido por outro estado soberano a não ser com o seu próprio consentimento por meio de um tratado. Ao assinar o Pacto da Liga das Nações o Estado Soberano abria mão de parte de sua soberania por conta de um bem comum, a fim de que se violasse a Legislação Internacional, correria o risco de ter sua soberania violada pelos outros Estados membros.
Nye argumenta a relutância de alguns Estados a renunciar parte da sua soberania em prol da segurança coletiva. Destaca principalmente o Estados Unidos da América, que teve como propulsor da Liga das Nações o seu Presidente, porém, não fez parte da mesma. O Senado americano ficou desconfiado dos termos do Tratado de Versalhes, como por exemplo, ser atraído para guerras distantes por conta dos tratados e não por