resenha cap 8 psicodiagnostico interventivo a evolucao de uma pratica

Talita de Cassia Azzen Loureiro Volpato R.A: T17095-8
Resenha do capítulo 8 do livro: “Psicodiagnóstico Interventivo, a evolução de uma prática”.

Neste capítulo a autora fala sobre visita domiciliar, existem relatos de visitas domiciliares quando o paciente não pode deslocar-se até o consultório por conta de alguma enfermidade ou deficiência. Alguns autores criticam a prática por poder existir uma alteração dos comportamentos familiares, além de uma “invasão” do espaço da família. Porém a visita domiciliar busca conhecer os papeis de integração da família em seu ambiente, além do clima emocional da casa. As visitas devem ser feitas após o contato com os pais e a criança, e deve ser previamente avisada e concordada pelos pais e criança.
A autora diz que não é necessário estipular um tempo para a visita, porém é necessário ficar na casa apenas o tempo que julgar útil para coletar as informações necessárias. A visita deve correr conforme os moradores da casa desejarem, desde conhecer a casa até o local em que as conversas se darão, é importante que todos, ou pelo menos a maioria, dos membros da casa estejam presentes no dia da visita. Não se deve fazer anotações escritas, tudo deve ser guardado na memória, já que anotações escritas podem atrapalhar o curso da entrevista. Tudo deve ser observado, apesar de que seja bem provável que a família faça uma limpeza na casa para a recepção do psicólogo, a autora nos diz que certas marcas da casa ficam, independente de limpezas. Já se sabe de objetos que cada cômodo deve ser composto, mesmo assim é necessário observar os detalhes de todos, afinal cada um conta ao seu modo a história da casa e da família. Ver como é o agir da família diante a visita, os papeis que cada um ocupa na casa e na família. Fazer intervenções durante a visita somente se julgar muito necessário, caso contrário, deixar para quando os pais estiverem no setting terapêutico.
Observar a casa é muito mais que reparar na organização e limpeza, é necessário