Resenha Cao 3 De Marti a Fidel: A revolução Cubana e a América Latina

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

Disciplina: América III
Professor: Rafael Alonso
Aluna: Mayara Celestino de Souza

De Marti a Fidel: A Revolução Cubana e a América Latina – Capítulo 3

O cenário narrado pelo autor Luiz Alberto Bandeira diz respeito a 2º Guerra Mundial e a posição da América Latina frente aos países participantes da mesma. No início do capítulo, o autor refere-se ao olhar desconfiado dos países latino americanos às políticas estadunidenses. Apesar da política de Roosevelt de “boa vizinhança”, retirando as tropas armadas do Haiti e da Nicarágua e da abolição da Ementa Platt, o receio dos países da América Latina frente aos Estados Unidos ainda permanecia. Com Adolph Hitler no poder e a expansão da política e ideologia nacionalista na América Latina, gerou o aumento de campanhas estatizantes, conflitando com os interesses dos EUA nessa região. Comenta sobre a Guerra do Chaco, chamando a atenção para a insurreição feita pelo coronel Rafael Franco, com o apoio do Partido Comunista, no Paraguai. Alerta que a Revolução Libertado “não fora nazista nem comunista, dado que lá as condições econômicas e as forças sociais se diferenciavam das existentes na Alemanha e na antiga Rússia, onde aquelas doutrinas se corporificaram”( P.101). Ressalta ainda que por esse motivo, a ideologia nazista na América Latina tinha caráter mestiço, pois se chocava com o socialismo e o comunismo, tendo características esquerdistas, visando a melhoria da sua situação econômica, social e política. Na Bolívia, pós Chaco vivenciou-se um golpe de estado de caráter socialista. Confiscou propriedades da Standart Oil of Bolivia, empresa a qual o governo já estava em processo judicial devido à fraudes e construções clandestinas que visavam transportar petróleo para a Argentina e Paraguai (país na qual a Bolívia estava em guerra). German Busch, novo coronel e chefe do Estado Maior do Exército, derrubou o governo Toro, porém não