Resenha Avaliação Ecossitêmica do Milênio

RESENHA
AVALIAÇÃO ECOSSISTÊMICA DO MILÊNIO
A fim de avaliar as consequências que as mudanças nos ecossistemas trazem para o bem-estar humano e as mudanças necessárias para melhorar a preservação e uso sustentável dos ecossistemas, o Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, solicitou a Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM, do original em inglês).
A Avaliação Ecossistêmica do Milênio (AEM, do original em inglês MA) é um programa de pesquisas sobre mudanças ambientais e suas tendências para as próximas décadas.
Antes de apresentar uma síntese das conclusões, são ressaltadas algumas ideias chaves, para melhor compreensão da Avaliação. Uma das mensagens diz que “Os seres humanos causaram alterações sem precedentes nos ecossistemas para atender a crescentes demandas por alimentos, água, fibras e energia”.
O foco principal da avaliação é mostrar o quanto as atividades humanas estão exaurindo as funções naturais, pondo em dúvida se a capacidade da Terra de sustentar as gerações futuras.
Os danos ao meio ambiente se acumulam desde que o homem começou a plantar e começou a redirecionar os rios para a irrigação dos campos. Atualmente quase dois terços dos serviços oferecidos pela natureza à humanidade estão em rápido declínio.
Quando estamos avaliando os serviços naturais e os benefícios das florestas, temos o costume de medir o potencial e importância somente pela madeira e combustível que retiramos das árvores, porém o real valor inclui fatores fundamentais para a nossa existência e que nem notamos sua importância, como a absorção de dióxido de carbono (que ajudar a amenizar o clima) e a proteção de recursos de água doce. Acabamos nem nos dando conta de tamanha importância pois uma parcela crescente da população vive em cidades.
Quando observado num contexto histórico, alguns pontos principais devem ser ressaltados, tais como:
• Em algumas regiões como o Oriente Média e o Norte da África utilizam 120% dos recursos renováveis (devido ao uso de água