RESENHA: As limitações do método comparativo da antropologia, 1896.
CENTRO DE HUMANIDADES
CURSO DE CIENCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA I
PROFESSOR: GEORGE PAULINO
ALUNA: ANADY CARVALHO DE MESQUITA
RESENHA: As limitações do método comparativo da antropologia, 1896.
Fortaleza-CE
Maio-2014
Segundo Celso Castro, a principal contribuição de Franz Boas para a Antropologia Cultural não foi como formalizador de teorias; seu papel foi acima de tudo o de crítico de teorias consagradas, como o evolucionismo e o racismo.
A crítica de Boas, no entanto, não era tanto contra a teoria da evolução quanto com relação ao seu método. Para ele, antes de supor que os fenômenos aparentemente semelhantes pudessem ser atribuídos às mesmas causas – o que não ficava de modo algum provado. Boas defendia o método da indução empírica, evitando amarrar os fenômenos em uma camisa de força teórica. O novo “método histórico”, por ele defendido em oposição ao comparativo, exigia que se limitasse a comparação a um território restrito e bem definido.
Boas também criticava o determinismo geográfico, afirmando que o meio ambiente exercia um efeito limitado sobre a cultura humana – a grande diversidade cultural existente entre os povos a
Além disso, Boas critica o método “difusionista”, os difusionistas pressupunham que deveria ter ocorrido a difusão de elementos culturais entre esses mesmos lugares (por comércio, guerra, e viagens ou quaisquer outros meios). Embora Boas reconhecesse cabalmente a importância geral do fenômeno da difusão, ele limitava sua pertinência explicativa apenas a áreas relativamente próximas, onde se pudesse reconstituir razoável segurança a história das transmissões culturais.
Franz Boas tece uma crítica ao método comparativo. Esse “novo método” compara fenômenos culturais similares de várias partes do mundo, a fim de descobrir a história uniforme de seu desenvolvimento, a pesquisa antropológica supõe que o mesmo fenômeno etnológico tenha-se desenvolvido em todos os