Resenha Antígona

469 palavras 2 páginas
SÓFOCLES. Antígona. Trad. Donaldo Schüler. Porto Alegre: L&PM, 1999.
Filho de um rico mercador, Sófocles nasceu em Colono, Grécia, há 496 anos a.C., no apogeu da cultura helênica. Era dramaturgo, e se destacou entre os escritores de tragédia da época. Dentre suas inúmeras obras, existem ainda de forma integral sete, que são: Ájax, Antígona, As Traquínias, Édipo Rei, Electra, Filoctetes e Édipo em Colono.
Leitura indispensável aos alunos do curso de Direito, a presente obra traz não somente drama em seu enredo, mas desperta também uma reflexão intensa sobre o conflito ‘Lei dos deuses x Lei dos Homens’.
A trama tem início quando Polinice e Etéocles, filhos de Édipo, ferem mortalmente um ao outro enquanto lutavam pelo trono Tebas, ficando assim no poder Creonte, um parente próximo da linhagem.
Este novo rei concede à Eteócles o direito de ser sepultado de forma honrosa, com todos os ritos necessários. Mas proíbe que encerrem o corpo de Polinice em um túmulo, a fim de inibir todos os demais que pretendessem tentar contra o governo de Tebas. Entretanto Antígona, também filha de Édipo, não se intimida com tal proibição e, pretendendo obedecer às leis divinas, convoca sua irmã Ismênia para ajuda-la a sepultar o corpo de seu irmão, ajuda esta que lhe é negada, já que a segunda, temerosa, opta por obedecer à lei dos homens.
Ainda assim, Antígona consegue sepultar seu irmão, realizando ritos e jogando sobre ele terra seca, não deixando para os guardas pista alguma sobre quem o fizera. Fato que deixa Creonte furioso, fazendo-o ameaçar a vida dos próprios guardas, se estes não encontrassem aquele que havia sepultado Polinice.
Diante de tal temor, os guardas desenterraram o corpo já em decomposição, e aprimoraram a vigilância, encontrando ali, mais tarde, Antígona chorando e realizando novos ritos sob o corpo de seu irmão. Esta descoberta livrou da condenação os guardas, mas levou Antígona ao juízo de Creonte, que decide pela morte da moça.
Depois desta notícia, Hémon,

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