Resenha abrucio, fernando luiz. trajetória recente da gestão brasileira: um balanço crítico e a renovação da agenda de reformas.

1825 palavras 8 páginas
ABRUCIO, Fernando Luiz. Trajetória recente da gestão brasileira: um balanço crítico e a renovação da agenda de reformas. Revista de Administração Pública. Ed. Especial, p. 67-86, 1967-2007.

O texto em o objetivo de discorrer sobre os últimos 20 anos da Administração Pública. Retrata que houve avanços, alguma modernização e inovações, embora tenham ocorrido resultados desiguais e fragmentados para o conjunto do Estado e que nem todos os problemas tenham sido atacados. Em seguida, proporciona uma sugestão de quatro eixos estratégicos para a modernização do Estado perante os desafios do século XXI. É um convite para o maior entendimento das questões referentes a reforma do Estado. O texto é dividido em duas partes. Na primeira parte ele foca nos fatos históricos e na segunda discorre sobre os quatro eixos.
A recente reforma do Estado no Brasil iniciou com o final do período militar. Ocorria, naquele momento, a crise do regime autoritário e a derrocada do modelo nacional-desenvolvimentista.
Apesar de haver a precisão de se edificar um modelo de Estado apto para enfrentar os novos desafios históricos, a preocupação fundamental dos atores políticos na redemocratização foi apostar em corrigir os erros cometidos pelos militares. Assim, mudanças importantes foram feitas no desenho estatal ao final da década de 80, sendo as mudanças mais profundas vindas com a Constituição de 1988. A democratização do Estado, a descentralização e a profissionalização da burocracia são conjuntos de mudanças que devem ser destacados. Embora tenham trago ganhos a administração pública, o sentido de cada uma delas não se consolidou por inteiro devido a uma série de problemas.
Aos poucos a população percebeu que a Constituição de 88 não tinha resolvido vários problemas. Com a era Collor espalhou-se uma percepção de desconfiança por toda a máquina federal. E foi aí que se estabeleceu um regime jurídico único demasiadamente corporativista. A gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso

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