Resenha 3

Universidade Federal de Alagoas
Instituto de Ciências Humanas Comunicação e Arte
Curso de Comunicação Social - COS

Joaneglayde de Almeida Lima
(Relações Públicas, noturno)

Resenha: A arte na era de sua reprodutibilidade técnica

Maceió, Setembro de 2014.
Walter Benjamin escreveu como obra de maior importância o ensaio A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, publicada em 1936. Tal ensaio faz uma análise da forma de reprodução das obras de arte até a decadência da aura, levando em consideração os benefícios trazidos por essa decadência que torna a arte mais acessível e relacionável com as diversas classes sociais, retratando toda trajetória das reproduções técnicas, aura, valor de culto, autenticidade de uma obra de arte, cinema e fotografia. Durante as primeiras práticas de reprodução da arte, que surgiu na antiguidade, as técnicas sofreram alterações, tal como as intenções que os profissionais que reproduziam tinham. Os gregos tinham dois tipos de métodos: fundição e relevo por pressão. Podendo reproduzir em larga escala o barro cozido, moeda e bronze. Posteriormente, com xilogravura, foi possível reproduzir desenhos, depois com a tipografia transformações importantes ocorreram na literatura. A litografia, no séc. XIX permitiu a confecção de obras novas e a reprodução das mesmas.
A obra de arte foi em princípio sempre reproduzível. Sempre foi possível a pessoas imitar aquilo feito por pessoas. Tal procedimento de copiar foi também realizado por estudantes como treino na arte, por mestres para a disseminação de suas obras e finalmente por terceiros cobiçosos. ( BENJAMIM, 2013, pp.52)

Após décadas a fotografia surge e toma o lugar da litografia, pois ela dá ao olho, ao invés das mãos, algo fundamental, acompanhando o ritmo das palavras. As técnicas de reprodução, no século XX, evoluíram e permitiram sua aplicação às artes antigas, adquirindo reconhecimento.
Mas o que seria da obra sem o hic et nunc ( aqui e agora)?