Resenha-16-luas

Resenha sobre: STOHL, Margaret ; GARCIA, Kami. Dezesseis luas.
Tradução: Regiane Winarski. 15ª edição. Rio de Janeiro: Galera Record, 2014, 488 p.

Conhecido que não se conhece
O primeiro livro da série Beautiful Creatures, elogiado pela New York Times, é nomeado “Dezesseis Luas” no Brasil e teve grande aceitação do público, principalmente jovem, ao redor do mundo. Como esperado de um livro bem sucedido, em 2013 recebeu um filme baseado em sua história que, infelizmente, não atendeu o esperado. O livro possui diversos pontos de romance, mas também tem traços góticos, tristes e dramáticos, com trechos em latim, que instigam a curiosidade dos leitores. A tonalidade amarelada das páginas do livro permite que os leitores mantenham-se fixados por muito tempo, uma vez que os olhos não se cansam tão facilmente e, assim, contribui para a grande facilidade em “devorar” o livro que, apesar de conter quase 500 páginas, ainda parece curto. Assim, as autoras continuam a série em mais três livros, que também tiveram grande aceitação.
A história é narrada em primeira pessoa por Ethan Wate que, assim como diversas gerações da família Wate, viveu toda sua vida na pequena cidade de Gatlin, cidade que acreditava ser monótona demais. Quando Ethan entra no primeiro ano do colegial, com 16 anos, uma garota vem morar na cidade com seu temido tio Ravenwood, fato esquisito para uma cidade na qual todos desejam sair, mas ninguém tem coragem. Assim, logo que Lena Duchannes chega em Gatlin já se torna alvo para brincadeiras de mal gosto para toda a escola, exceto para Ethan e seu melhor amigo, Link. Acontece que, há meses Ethan sonhava com uma garota que caía e ele não conseguia segurar, mas que logo veio a descobrir que era Lena e que ela também o via nestes sonhos. Deste modo, influenciado pelas superstições de Kami Garcia, o livro segue cada vez mais com eventos sobrenaturais, inclusive quando Ethan e Lena encontram um medalhão de seus antepassados que provoca visões quando ambos o