Resenh: Meu tio Roseno, a cavalo de Wilson Bueno

315 palavras 2 páginas
Wilson Bueno escreve em 2000 sobre Roseno em "Meu tio Roseno, a cavalo" que é tio do narrador e sua história se passa nos anos 40. Ele parte da fronteira entre o Paraguai, o Mato Grosso do Sul e o Paraná, Guaíra, com o objetivo de chegar a tempo do nascimento de sua filha em São Paulo.
No trajeto ele enfrenta diversas aventuras, a primeira é o seu encontro com um indío que não acreditava no poder das armas de fogo e ao prová-lo ao índio ganha a oportunidade de ir até sua tribo, onde ele conhece uma india jovem, talvez ainda uma criança e passa a noite com ela, tirando sua virgindade. E no dia seguinte ao tentar ir embora o chefe da tribo quer que ele se case com a índia, e Roseno usa sua arma para convencer o indio. Então ele parte.
Roseno passa por um cemitério que havia restos mortais da Guerra do Paranavaí, depois pelo circo, onde decepciona-se com a farsa da mulher barbada, ele também passa por um bar e briga com dois soldados e os vence. Ele passa por mais outras diversas aventuras até chegar ao seu destino. Lá se depara com urubus sobrevoando a casa de Doroí, a mãe de sua filha, então ele corre até lá e só encontra a casa abandonada e com furos de bala. Depois de uma crise de fúria ele arranca informações da negra Nhô: a mulher ainda não havia dado a luz e tinha ido para a Guerra do Paranavaí. E assim se encerra o obra.
O livro traz na narração o uso da linguagem coloquial, em uma mistura regionalista de espanhol, português e guarani. O que afeta até o nome do protagonista, que é chamado de Rosevéu, Rosevaldo, Rosenete, Rosevago, etc. O regionalismo é uma característica muito forte dessa obra.

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