República I - Céfalo e Polemarco

2870 palavras 12 páginas
1 A definição de Polemarco da Justiça é: é justo dar ao amigo e ao inimigo o que é devido, a saber, ao amigo, um benefício, ao inimigo, um malefício.
Qual é o argumento (ou argumentos) de Sócrates contra a primeira parte da definição, isto é, que é justo dar ao amigo um benefício? 2 O argumento de Sócrates referido na questão anterior depende de uma analogia com as competências técnicas. Nas páginas 24-26 (p.6-8 do PDF com a tradução), do capítulo de Julia Annas, de “Introduction to Plato’s Republic”, ela discute as semelhanças e diferenças entre uma competência técnica e uma virtude. Apresente-as. 3 Qual o argumento (ou argumentos) de Sócrates contra a segunda parte da definição, isto é, que é justo beneficiar o amigo e prejudicar o inimigo? 4 No capítulo do livro “Introduction to Plato’s Republic” dedicado a Céfalo e Polemarco, Julia Annas defende que o objetivo da argumentação contra Polemarco é colocar em evidência a sua “complacência moral”. Explique em que consiste esta complacência e pelo que Platão pretende substituí-la na República. O fim da República nos mostrará em duros termos o pouco caso que faz Platão de uma vida consagrada a ganhar dinheiro, mas mesmo no livro I, nós vemos o desprezo que tem por ela e pela indulgência a qual conduz. Diz-se com frequência que Platão faz de Céfalo um retrato lisonjeiro, de respeito por esse velho homem venerável que degusta, dentro de sua casa, uma velhice tranquila, livre de todo desejo e necessidade. O dinheiro não pode garantir nem mesmo o tipo de segurança que promete, de modo que uma vida consagrada à busca do dinheiro é uma vida que tem por prioridade mais alta algo que se pode perder devido à ação dos outros. É um erro preocupar-se, sobretudo com bens exteriores ao invés do estado da alma, que não pode ser perdida. Para Sócrates, a discussão e a filosofia são as coisas mais importantes e urgentes da vida - “uma vida que não esteja submetida ao exame não vale a pena

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