República Velha

História do Brasil
Análise Crítica: República Velha

O governo monárquico no Brasil enfrentava problemas administrativos. Além de não se mostrar eficiente quanto ao desenvolvimento do país, estava em conflito com duas importantes instituições: a igreja e o exército.
Em 1889, através um golpe militar, é proclamada a república no Brasil. Esta fase da república foi um governo provisório e ficou conhecida como república da espada, denominação dada devido ao fato de que os militares estavam no poder. Dentre as medidas tomadas no governo provisório, destacam-se: a separação da Igreja e do Estado, a instituição do casamento e a criação da bandeira com o lema “ordem e progresso”; tais mudanças presentes até o regime atual.
Durante esse governo, houve conflitos para a decisão de como seria, de fato, implantada a república no país. De um lado, os cafeicultores e grandes proprietários de terras defendiam uma forma que desse mais autonomia às províncias (agora chamadas de “estados”); de outro, os militares, que defendiam um regime mais autoritário de caráter centralizador, que daria pouca autonomia aos estados.
Em 1981, foi promulgada uma constituição onde o Brasil passava a ser uma república federalista. Nessa forma de governo, os estados tinham uma certa autonomia para relações internas, mas ainda assim estavam subordinados a um poder central. Foram criados também os três poderes: executivo, legislativo e judiciário. Essas decisões podem ser consideradas as bases da forma como o governo se organiza atualmente.
No início, a influencia dos grandes e poderosos latifundiários na política era presente, semelhante aos dias de hoje, mas de forma ainda mais absurda. Recursos como o voto de cabresto eram muito usados, principalmente em estados e municípios, para eleger coronéis. Denominada república oligárquica, essa fase foi marcada pela presença intensa e direta dos proprietários de terras, que tomavam medidas políticas a favor da própria classe.
Conclui-se, então, que a