reportagem

A reportagem pode apresentar várias estruturas, uma vez que permite integrar diversas possibilidades narrativas, desde que a veracidade do relato não seja comprometido. As sondagens e as entrevistas, por exemplo, constituem elementos auxiliares que ajudam a explicar os acontecimentos.
O escritor colombiano Gabriel García Márquez considera a reportagem como sendo um género literário, com a característica de que trabalha com materiais da realidade.

Dos vários tipos de reportagem, destacaremos a científica (destaca os avanços e as descobertas científicas mais recentes), a explicativa (indaga sobre factos de transcendência entre a opinião pública), a de investigação (tenta captar detalhes desconhecidos sobre um facto/feito concreto), a reportagem de interesse humano (centrado numa pessoa ou numa colectividade) e a reportagem livre
(apresenta uma estrutura à escolha e não costuma ser muito extensa).
É importante distinguir a reportagem do documentário, o qual é atemporal e, em geral, se desprende da actualidade imediata. A reportagem também se diferencia do relatório, que é um género que se utiliza para anunciar acontecimentos, para ampliar certas notícias e que funciona como ponte entre dois momentos da actualidade.

O uso mais usual do conceito prende-se com o relato jornalístico de histórias protagonizadas por pessoas relacionadas com o respectivo contexto. A reportagem é um testemunho que explica, com palavras, imagens e sons, consoante o meio usado, algum acontecimento de interesse público. De uma forma geral, inclui as observações pessoais e directas por parte do repórter (ou jornalista).

Uma reportagem pode fazer uso de uma grande variedade de itens para cumprir sua missão. Assim, por exemplo, é possível o uso de gráficos de barra, de curvas sobre eixos cartesianos, de tabelas comparativas, etc. O importante em considerar para a confecção da reportagem é a clareza que o elemento selecionado produz sobre a questão tratada. De fato, o prioritário na