René Descartes

664 palavras 3 páginas
René Descartes (1596-1650), conhecido também como Cartésio, tem um “pé” dentro da filosofia moderna, onde desejava encontrar um método que não fosse o aristotélico, e que lhe permitisse um caminho para novos descobrimentos. A matemática influiu decisivamente no método cartesiano. A “dúvida metódica” levou à afirmação do “Penso, logo existo”. Descartes estabeleceu algumas regras para seu método cartesiano, dentre elas encontramos a de não admitir coisa alguma como verdadeira, desde que saiba com evidência que o é; dividir em quantas partes for possível cada dificuldade, para assim melhor encontrar uma solução; conduzir os pensamentos ordenando dos mais simples e fáceis de conhecer, e gradualmente, chegar aos mais compostos; fazer recontagens e revisões tão gerais, que chegue a estar certo de não ter omitido nada. Por meio da dúvida metódica, chega ao “cogito, ergo sum”. Mas o cogito, ao evidenciar a existência de quem pensa, permite estabelecer o raciocínio: “Se eu existo, sei que sou imperfeito. Mas a ideia de imperfeito implica a de imperfeito, e esse ser é Deus.” Mas Descartes reconhece que, ao conhecer-se intuitivamente como ser, reconhece que seu corpo é distinto do seu pensamento, é ai que surge a distinção entre a substância pensante e a extensa. A alma, como pensamento, pode ser pensada sem extensão, porque a extensão não lhe é essencial, enquanto a essência do corpo é a extensão. Dessa forma, os modos de extensão são a posição, a figura e o movimento. Os modos da substância pensante são a sensação, a paixão e a vontade.
Benedictus Spinoza (1632-1677) procura o bem supremo, através da filosofia, que é Deus. Para isso, usa o método matemático de Descartes. Substância é o que é em si mesmo e por si mesmo se concebe, isto é, aquilo cujo conceito não necessita de outros conceitos para ser formado, essa substância infinita é Deus, a causa de si mesmo e sua essência implica sua existência. Para Spinoza, diferente de Descartes, não há duas substancias, a pensante

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