RENOVAÇÕES DA LÍNGUA PORTUGUESA

RENOVAÇÕES DA LÍNGUA PORTUGUESA
Por meados do século xx, mais precisamente nas décadas de 50, 70, 80 e 90 a língua portuguesa iniciou um processo de modificação em sua estrutura de ensino/aprendizagem. Na década de 50 era normal o uso padrão do português, pois o ensino acontecia através do estudo de gramáticas e somente ás pessoas que possuíam conhecimento da escrita e da leitura podia freqüentar as escolas e o educador por fazer uso da norma padrão mantinha o domínio das suas aulas. Nesse período a necessidade de aprender foi crescendo e esse privilégio de ir a escola já não pertencia apenas a uma classe, mas agora a todas as classes sociais. O professor que até então precisava dominar as regras gramaticais, agora com as modificações metodológicas encontra apoio nos livros didáticos. A partir da década de 70 já não cabia ao educador o papel de preparar as aulas, pois os livros didáticos utilizados apresentavam todo o material de aula pronto. Segundo Geraldi (1991), o papel do professor em sala de aula já não estava sendo valorizado com a chegada dos livros didáticos, pois ele não precisava carregar a responsabilidade no preparo do ensino. Com a chegada de alguns programas de avaliação, os livros passaram por transformações em seus conteúdos, apresentando uma nova metodologia de ensino. Fugindo um pouco das regras gramaticais apresentadas na década de 50, os livros didáticos têm buscado apresentar em seus conteúdos uma variedade de textos com temas atuais, fazendo uso dessa renovação no ensino/aprendizagem através de leituras, produções e análises de textos. Através da Lei 5692 de agosto de 1971 incluiu-se a matéria Comunicação e Expressão, por tratar-se de uma ampliação no ensino da língua portuguesa e pelo fato da informação ser o objeto principal da comunicação. Com toda essa modificação, os livros de Português inovam todo o seu conteúdo com textos literários e todo o recurso que possa desenvolver no aluno a escrita e a leitura. Na década de 80, os alunos