Remuneração

Ainda que a utilização de benefícios para remunerar indiretamente os empregados seja uma história muito mais antiga que pensamos (datando de 1794, no estado da Pennsylvania-EUA, até onde se tem notícia), essa prática tomou fôlego durante a 2ª Guerra Mundial, quando a escassez de mão de obra (devido às perdas na guerra) e os aumentos salarias eram controlados diretamente pelo governo federal americano. Isso fez com que os empregadores e sindicatos fossem obrigados a pensar fora da caixa e usar novas formas de atrair (e manter) os empregados, e o melhor: essas novas formas não eram tributadas. Estes são os benefícios.
Didaticamente, os Benefícios são os aspectos indiretos da remuneração dos empregados. O que inclui remuneração fora do trabalho, pagamento de seguro, assistência médica, serviços, aposentadoria. E atualmente esta lista vai além, trazendo benefícios como os famosos vale-refeição e vale-transporte indo até a convênios com academia de ginástica.
A estratégia do benefício está atrelada à decisão específica do administrador. Dependendo da intenção do administrador para o clima organizacional, seja para criar um clima de afetividade (criando benefícios que garantem o bem-estar físico ou econômico) ou baseado na meritocracia (vinculados ao desempenho individual), é desenvolvido políticas de benefício seguindo sua intenção. Na realidade, grande parte das empresas utiliza uma combinação desses dois extremos.
Quanto a isso, há críticos que argumentam que, na medida que os benefícios crescem, a contribuição, a responsabilidade e a iniciativa vinculam-se cada vez menos às recompensas.
Ou seja, os trabalhadores tem maior consciência de seus direitos no emprego. A medida que a percepção dos trabalhadores sobre o que são seus direitos no trabalham se ampliam (desde pensões, assistência medica até férias remuneradas) o sentido de responsabilidade se declina. O benefício passa a não ser atrelado ao seu trabalho e sua responsabilidade no trabalho, mas sim a seu puro