Rembrandt

Rembrandt

Rembrandt cresceu em Leiden em uma cidade têxtil, embalado com a piedade, aprendizado e lucros do comercio de tecido. Rembrandt era o mais brilhante em sua família de nove crianças, foi ele que foi para a escola de Latim e para a faculdade local. Mas mesmo assim abandonou os estudos aos 14 anos para se tornar pinto.
Ninguém mais em seu século explorou suas texturas, das grossas e incrustadas até as mais finas e fluídas. Huygens pensou que seria melhor se Rembrandt fosse para a Itália, mas Rembrandt não queria gastar o seu tempo em esboço de estátuas, ele queria mais. Então ele decidiu ir para Amsterdã.
Foi então que Saskia conheceu Rembrandt, aos 21 anos, “abençoada” com uma parte dos bens do seu pai. Rembrandt gastava o dinheiro de sua esposa como se não houvesse o amanhã, ele acabou se tornando um consumista. Comprava pinturas, armaduras japonesas e dizia para si mesmo que era tudo pelo bem da arte.
Em 1960 ninguém poderia superar a sua percepção da geração de ricos. Rembrandt não apenas estendia os seus ricos clientes e a imagem que eles queriam projetar de si mesmos, ele também foi um manipulador virtuoso da pintura. Ele conseguia fazer a contradição que os seus clientes queriam, ele conseguia mostrar o “lado” que eles queria dizer que eram ricos e o “lado” que queriam dizer que eram pessoas sinceras, simples e que sabem que o dinheiro não dura para sempre.
Mas Rembrandt conseguia olhar por trás da pose, e era isso o que fazia os seus retratos nos tocarem como nenhum outro. Conseguimos ver as pessoas exibindo suas faces ao mundo, e isso não os torna menores, mas lhe acrescenta simpatia. Ele conseguia captar o traço “rico mas modesto” por debaixo dos semblantes taciturnos. Ele fazia com que a fortuna ficasse nos detalhes, e a sua ideia era a bajulação.
Mas pela primeira vez em patrono seu se recusou a pagar, e esse patrono era Andries de Graeff, o homem do qual as encomendas e os prestígios fluíam. E os seus clientes começaram a não gostar do