Religião

1 – Como podemos ver na entrevista o físico é agnóstico, isto é, ele crê em uma grande força da natureza, na criatividade absoluta do Universo, que para muitos acredita-se ser deus. Para Marcelo, como cientista, fica muito difícil explicar como um Deus, um ser superior, que vive acima do Universo, um ser atemporal e imaterial. Para a ciência fica muito difícil explicar como o mesmo poderia interferir no plano material e temporal. É a forma que o ser humano cresce e se desenvolve, baseado em sua criação, seus preceitos que gerará sua visão de deus.
No quesito espiritualidade, o mesmo define espirito não como algo em outro plano, alma por assim se dizer. Mas sim uma grande relação do pessoal com o material, com a natureza. Conseguir entender como a natureza em toda sua grandeza, consegue por meios extremamente complexos, manter tudo em uma ordem racional.
Em inúmeros pontos concordo com o físico Marcelo, pois, realmente acho que deus seja uma criação da mente humana principalmente para explicar o que não se entende. Algo que não compreendemos fica muito mais fácil ser explicado como Deus. O que muitas vezes é somente a natureza seguindo sua ordem natural.
Na questão da espiritualidade já não me identifico tanto assim com a visão de Marcelo, porque não tenho este conexão, nem com a natureza nem com o dito deus. Porque realmente não me interesso, em como e por que as coisas acontecem no âmbito macro da questão. Sou muito prático e realista. Não vejo como algo, digamos que mágico ou sobrenatural, as obras da natureza.

2 – Um dos maiores entraves que vemos hoje em dia no âmbito ciência e religião é na área da medicina. Pois, estamos evoluindo de uma maneira tão rápida, e sempre quando isto acontece ser humano, que por natureza tem medo do desconhecido, busca na religião uma proteção. E assim muitas vezes as pesquisas científicas na área em questão acabam colidindo com dogmas já pré-estabelecidos. Podemos exemplificar os estudos das células tronco que faria uso