Religião no Nordeste
Romeiros ao pé da estátua de Padre Cícero em Juazeiro do Norte, Ceará.
A religião predominante é a católica. Algumas pessoas são veneradas como santas, apesar do não reconhecimento da Igreja Católica, como é o caso de Padre Cícero, Frei Damião, Irmã Dulce, Padre Ibiapina e Maria de Araújo.
São comuns peregrinações de romeiros a determinadas cidades do nordeste, destacando-se Juazeiro do Norte e Canindé (CE), Bom Jesus da Lapa (BA) e Santa Cruz dos Milagres (PI).
Todos os anos no mês de janeiro ocorrem em Salvador a lavagem do Bonfim, uma tradicional celebração religiosa que tem como ponto alto a lavagem das escadarias da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim pelos fiéis.
O candomblé possui diversos adeptos na Bahia e costumam reverenciar Iemanjá oferecendo presentes a entidade, tais oferendas são jogadas ao mar ou depositadas em pequenos barcos soltos em alto mar.
No Maranhão, o Tambor de Mina é herança da religião africana nesse Estado. Ao invés dos orixás - entidades - como acontece na Bahia, tem-se os caboclos ou cabôcos (linguagem popular) que são entidades que baixam nos pais e filhos de santo. Também no Maranhão tem a Festa de São José de Ribamar, Santo padroeiro do Estado, assim como inúmeras outras festas de santos que acontecem na Capital e no interior maranhense.
O Nordeste de povos e crenças
Por Bruno Costa
Numa tribo indígena a filha do Tuxaua deu à luz a uma menina branca como leite. O Chefe quis matar a filha, mas um moço branco lhe apareceu em sonho e lhe disse que a mãe da criança não era culpada.
A criança logo depois que nasceu começou a andar e falar. Mas não viveu muito tempo. Antes de completar um ano, morreu sem ter adoecido. O Tuxaua mandou enterrá-la na própria aldeia, e a mãe todos os dias lhe regava a sepultura, sobre a qual nascera uma planta que deu flores e frutos. Os pássaros que os comiam ficavam embriagados.
Certa vez a terra abriu-se ao pé da planta e apareceram as raízes. Os índios as colheram e viram que era