Religiao e filosofia

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Nos últimos dez anos, é visível a expansão dos cursos de graduação em Serviço Social no Brasil e, em decorrência, o acelerado crescimento dos(as) profissionais registrados nos Conselhos Regionais de Serviço Social (Cress) que exercem a profissão. Conforme dados do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), em 2006, quando a profissão completou setenta anos, havia 65 mil assistentes sociais registrados nos Cress; em março de 2011 esse número havia saltado para 102 mil.1 Ou seja, em cinco anos ocorreu um crescimento de 56% de profissionais inseridos no mercado de trabalho.

Tal crescimento só pode ser compreendido no contexto da crise do capital, que busca novos nichos de acumulação, sendo a educação um dos principais campos de investimento da ofensiva capitalista. O contexto mais geral de estruturação do capital sustenta algumas determinações particulares ao contexto brasileiro.

A primeira delas é, certamente, a abertura de cursos presenciais e à distância, em sua quase totalidade em faculdades privadas, resultante da perversa política de ensino superior dos últimos governos federais, que estimularam a abertura de cursos como forma de cumprir acordos assinados com o Fundo Monetário Internacional - FMI (Fiúza, 2010; Lima, 2007). A contrarreforma do ensino superior brasileiro, portanto, nos ajuda a compreender esse fenômeno, que impacta diretamente nas condições contemporâneas da formação de um modo geral e no Serviço Social em particular e, evidentemente, traz consequências para as condições de trabalho.

Outra determinação para compreender a expansão do Serviço Social brasileiro, que não podemos deixar de sinalizar, foi o reconhecimento da seguridade social como sistema de proteção social pela Constituição Federal. A implantação e a expansão do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Sistema Único de Assistência (Suas) foram decisivas para ampliação do mercado de trabalho para assistentes sociais, sendo estas as políticas sociais que atualmente mais incorporam

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