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Segundo Ciro Marcondes Filho, a história do jornalismo reflete de forma próxima a própria aventura da modernidade (século XVIII). No inicio ele se impôs ante a tradição obscurantista, questionando autoridades. O autor diz que o jornalismo é fruto da Revolução Francesa. Ele está associado à desconstrução do poder instituído em torno da igreja e da universidade. A Revolução foi a conquista do direito à informação, onde ocorreu a queda de regimes monárquicos.

Ele divide o jornalismo em três fases: No “Primeiro Jornalismo” houve a ebulição do jornalismo político-literário, momento em que o jornal se profissionalizou e surgiram as redações como setores específicos. O jornalismo nessa época não tinha fins econômicos, mas pedagógicos e de formação política. Foi o período da imprensa partidária.

A partir da metade do século 19, com a inovação tecnológica, o “Segundo Jornalismo” mostra o jornal como grande empresa capitalista. O sensacionalismo se aflora e a transformação tecnológica exige da empresa a capacidade financeira de auto-sustentação. Isso interfere mais tarde nas questões dos valores. Marcondes diz que a força do capital se impõe em 1875.

No século XX, época do “Terceiro Jornalismo”, acentuou-se a questão do monopólio. A sobrevivência das redações só será ameaçada pelas guerras e governos totalitários nesse período. As indústrias publicitárias surgem como novas forma de comunicação competindo com o jornalismo até descaracterizá-lo.

Antes, os jornais só mostravam os feitos militares. A igreja e a universidade administravam o saber. Todos os grandes jornais foram fundados no mesmo século (1780 e 1880). A ciência passou a ser vista como “obra coletiva” e o “mito da transparência” aflorou-se. A filosofia das luzes de Kant ensinava os homens a “servirem o seu próprio entendimento”. Para Hegel, essa filosofia era a afirmação da razão contra a fé, sendo este ato classificado por ele como estreiteza de pensamento.

A filosofia das luzes foi um movimento de

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