Relações de trabalho nas carvoarias do sudeste paraense: organização social dos trabalhadores carvoeiros em goianésia e a rota do carvão até marabá-pa

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O presente trabalho tem por objetivo compreender a forma como se deu o remanejamento de cento e cinqüenta famílias do bairro do Amapá e da Independência que habitavam as áreas alagadiças da cidade de Marabá para o Bairro Jardim Bela Vista no Núcleo Cidade Nova e os principais motivos que levaram a maioria da população do bairro do Amapá beneficiada com o projeto a evadir-se do local, assim como entender a permanência de todos os moradores do bairro Independência no Bairro Bela Vista. A forma como se deu a ocupação do espaço urbano e o desenvolvimento na região Amazônica e por sua vez da cidade de Marabá contribuíram para o desenvolvimento de cidades com grandes áreas periféricas, sem uma infra-estrutura adequada para atender toda uma população com baixa escolaridade e sem qualificação profissional que vem em busca de empregos. A falta de condições de fixar moradia em local adequado faz com que essa população ocupe essas áreas periféricas, especificamente em Marabá por apresentar em sua configuração urbana áreas vulneráveis a alagamentos devido as cheias anuais dos rios Tocantins e Itacaiúnas. Diante desse problema que assola o município anualmente durante alguns meses, motivou o remanejamento de cento e cinqüenta famílias que ocupavam essas áreas alagáveis para o Bairro Belo Vista. Entretanto os moradores do Amapá não conseguiram se adaptar e retornaram ao antigo bairro e enquanto que os moradores da Independência permaneceram no Bela Vista. Destarte, todo o processo de remanejamento das famílias para o bairro Bela Vista, a ausência de infra-estrutura e alternativas de sobrevivência naquela localidade, o vínculo com o antigo bairro contribuíram para os impactos diferenciados no pós assentamento nas populações do bairro da Independência e

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