Relações com o mundo do trabalho

O trabalho é tido como o bem maior que podemos ter em nossas vidas, a ponto de ser o trabalho uma das formas de ascensão social, no mundo pós-moderno, o trabalho é tido como uma forma de dominação física e alienação psíquica, descubro com o passar dos anos que em várias dimensões cada qual tem uma relação com a sua forma de enfrentar o mundo do trabalho, que nosso tempo de serviço em uma empresa é meramente transitória e que garante apenas um direito subjetivo em se tratando de saúde e qualidade de vida no trabalho.
De forma geral, posso afirmar que o capitalismo contribuiu para o processo de globalização que vivemos hoje, tendo consequências diretas e indiretas na construção do das relações pessoais, trabalhistas e afetivas no século XXI. O trabalhador foi lobotomizado, não importando mais a relação humana com o chefe e outros, pois o nosso valor está em cumprir objetivos e metas que em contrapartida é acompanhado pelo aumento de salário.
Tenho percebido a falta de uma maior participação institucional em relações as ações quando se fala de defesa dos direitos humanos, em específico aquelas que defendem os nossos problemas de saúde mental em relação ao mundo do trabalho, em qualquer momento do ciclo da nossa vida podemos passar por transtornos de estresse, ansiedade e depressão que associado á vulnerabilidade pessoal e familiar, pode nos excluir de qualquer empresa e sermos considerados improdutivos. A ausência de uma política publica eficiente torna o trabalhador praticamente abandonado nas filas do Sistema Único de Saúde - SUS.
Para concluir a retórica da minha relação com o mundo do trabalho, tenho a afirmar: o que realizamos durante as horas de trabalho determina o que temos e o que fazemos nas horas de lazer determina o que somos, falar de qualidade de vida no trabalho é utopia, devemos valorizar o trabalho é claro, cuidando bem de tudo que já conquistamos em direitos trabalhistas e sociais, pois os mesmos estão sendo surrupiados a cada anuncio