Relação Índio-Europeu no Brasil
Nome: Francisca Maiara da Silva n.°10 Série: 2 EM C
Disciplina: História – Professor: Diego S. Leon
“E ERAM TODOS PARDOS, TODOS NUS SEM COISA ALGUMA QUE LHES COBRISSE SUAS VERGONHAS.”
A visão etnocêntrica de Europa e Brasil, índio e europeu, é um fato marcante decorrente na história da colonização Brasileira. Os europeus que chegaram ao país diziam-se admirados com a exuberante beleza natural, desde flora até a fauna, descrevendo o local como o suposto jardim do Éden. Em primeiro contato com povo nativo, os índios, disseram, em cartas mandadas a coroa, que eram povos dóceis, gentis, de certa maneira, puros e possivelmente seriam passiveis a catequese, especialmente por, segundo a visão eurocêntrica, não terem cultura.
O europeu via nos índios o exemplo de pureza e “divindade”, pois estes foram vistos inicialmente nus mostrando suas vergonhas sem se preocuparem, além de aparentarem ser ingênuos e de total gentileza, com isso os colonizadores pensaram que aquele seria o paraíso e os habitantes nativos um povo sagrado, porém que precisavam da ajuda do europeu para serem salvos já que, tais habitantes, desconheciam o pecado e não eram "civilizados".
Primeiramente os europeus tentaram civilizar os indígenas de maneira pacifica oferecendo-os roupas e objetos sem valor significativo, porém estes não sabiam como vestir ou utilizar esses presentes. Também tentarem incluir o catolicismo na cultura indígena, afirmando que estes não possuía crença alguma e caberia os cristãos inseri-los no mundo divino e salvar suas almas.
Europeus, índios e catequização, quando se ouve tais palavras muitos pensam em uma dominação pacífica e bem aceita pelos índios, porém tal passividade e aceitação não acorreram de fato, os índios lutaram por sua cultura e território e mesmo diante de tantas "interferências" não deixaram de seguir seus costumes.
A tentativa