Relação professor-aluno (resumo capítulo 1 e 2)

Capítulo 1 e 2
1 – A relação professor-aluno e os resultados não-intencionais

Uma maneira de visualizar a importância de nossa relação com os alunos é pensar nos resultados não intencionais.
Os resultados não intencionais são um tema ao qual aludo de maneira recorrente, porque me parece da máxima importância e está muito relacionado com nosso estilo de relação com os alunos. O que se ensina sem querer ensinar e o que se aprende sem querer aprender. Isso Irá depender da relação que estabeleceremos com os alunos.
Quando tratamos do processo de ensino aprendizado, normalmente nos fixamos nos aspectos formais: temos alguns objetivos ou alguns resultados em mente, pensamos em métodos, exercícios etc., e no final comprovamos os resultados. Contudo, se nos fixamos apenas no formal e deixamos fora do campo de nossa atenção o informal, podemos deixar de fora a própria vida.
Os professores devem fazer com que os alunos gostem das matérias e não as odeiem. Nesses efeitos não intencionais, é que entra em jogo a relação com os alunos dentro da sala de aula. Tem que tratar desses temas, de maneira global. Tudo é relação e comunicação; até mesmo o modo de olhar dos alunos diz algo para eles.
O que ensinamos realmente?
Temos diversas possibilidades classificadas com dois critérios: * Aprendizado: aprendizado intencional, aprendizado não intencional, não se dá aprendizado. * Ensino: com professor e intencional, com professor e não intencional e sem professor.
Naturalmente, esses esquemas simplificam muito a realidade, temos que pensar em situações intermediárias. Essas situações-tipo são realmente claras e expressivas para estimular uma reflexão ordenada.
Em todos os casos, o aluno aprende e o professor ensina, mas algumas vezes intencionalmente e outras vezes não intencionalmente; a intencionalidade ou não refere-se tanto ao professor que ensina como ao aluno que aprende. É claro que aprender e ensinar ou não radicalizam as possibilidades que mais propriamente