Relação entre área pública e logística

Para Ballou (2008, p. 24) toda atividade que envolva movimentação e armazenamento facilitando o fluxo de bens e informações, dos mesmos, é considerado relevante a logística. Dessa mesma maneira ele classifica as atividades logísticas em primárias e de apoio, sendo as primárias: transportes, manutenção de estoques e processamento de pedidos; e as de apoio: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem de proteção, obtenção, programação de produtos e manutenção de informação.
Ching complementa que: ... é por meio da gestão adequada das atividades primárias com as atividades secundárias que a logística vai atender ao objetivo de proporcionar ao cliente produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades (CHING: 2006, p. 26) Para Ching (2006, p. 27), a logística essencialmente é planejamento e gestão de fluxos, sendo os fluxos tanto físicos quanto informacionais. Nessa ótica de fluxos fica evidente a necessidade de uma visão de forma global da cadeia de abastecimento.
Essa cadeia logística integrada ou supply chain é definida por Ching como: ... todo esforço envolvido nos diferentes processos e atividades empresariais que criam valor na forma de produtos e serviços para o consumidor final. A gestão do supply chain é uma forma integrada de planejar e controlar o fluxo de mercadorias, informações e recursos, desde os fornecedores até o consumidor final, procurando administrar as relações na cadeia logística de forma cooperativa e para o benefício de todos os envolvidos. (CHING: 2006, p. 67). Para Novaes (2007, p. 35), a integração logística além de “agrega valor de lugar, de tempo, de qualidade e de informação à cadeia produtiva”, procura proporcionar um corte de custos eliminando do processo tudo que não gera valor ao consumidor final. Assim afirma que “se de um lado se busca o aumento da eficiência e melhoria dos níveis de serviço ao cliente, de outro o mercado obriga a uma redução contínua dos custos”. (NOVAES: 2007, p. 35).
A logística