relatório

Muitas sementes, quando recém-colhidas, estão dormentes e germinam apenas em presença de luz. À medida que envelhecem o requerimento da luz para germinação vai desaparecendo. Determinadas faixas de espectro da radiação visível são mais eficientes do que outras na indução da germinação e devem, naturalmente, ser captadas por pigmento foto receptor. Esse pigmento denominado fitocromo, apresenta-se sob duas formas fotoconversíveis: Fv (fitocromo que absorve vermelho) e Fvd (fitocromo que absorve vermelho distante) transforma-se em Fvd; quando o Fvd absorve luz vermelha distante (730nm) transforma-se em Fv.
As interconversões são produto de reações luminosas de baixa energia, diferentemente de outros fenômenos fisiológicos, que requerem alta energia. Tendo em vista que uma pequena variação na relação Fvd/Fv afeta consideravelmente mais a forma Fvd, esta é considerada a forma fisiologicamente ativa. Após a percepção e a absorção da radiação pelo fitocromo, uma série de reações é desencadeada, e que leva a afetar o crescimento.
Além da germinação de sementes, vários outros fenômenos fotomorfogênicos são controlados pelo sistema de fitocromo, tais como a floração, crescimento de entrenós, desenvolvimento normal da plântula, síntese de pigmentos.
Esse experimento tem por objetivo determinar as faixas do espectro luminoso efetivas na quebra de dormência de sementes.
MATERIAL E MÉTODO:
No experimento foi usado os seguintes materiais:
- 6 placas de Petri
- água destilada
- 1 proveta de 25mL
- papel celofane azul intenso
- papel celofane vermelho intenso
- papel celofane verde intenso
- papel alumínio
- luz fluorescente e incandescente
- 12 papéis filtro
- 50 sementes de alface
- vitafilme
- caneta de retro-projetor

O processo foi feito colocando duas folhas de papel filtro em seis placas de Petri. Em cada placa, foi colocado 10mL de água destilada, e em seguida 50 sementes de alface.
Foi embrulhada uma placa com duas camadas de papel celofane azul intenso