Relatório O Enigma de Kasper Hauser

Baseado na estória de Kasper Hauser, acredito que após nascermos e conforme nosso desenvolvimento nos tornamos humanos assim que nos transformamos em seres pensantes formadores de opinião, com manias e personalidades diferentes, conforme procuramos aprender seja de forma culta física ou o desenvolvimento do intelecto. Seremos sempre pertencentes a espécie humana caracterizados como seres humanos, porém nossa “humanidade” é interior, ou seja, nos tornamos humanos por intermédio de nossa sensibilidade, emoções, razões, vontades, desempenhos, etc.
Desenvolvemos-nos de acordo com o tipo de criação que recebemos de acordo com classe social, etnia, credo e assim por diante. Desde pequenos somos espelho daquele que nos ensina seja em sua casa, escola, trabalho, rua, amizades, parceiros etc., repetimos tudo que o outro faz e assim aprendemos coisas novas todos os dias e depende de cada um agregar maiores conhecimentos e desenvolve-los ou não.
Há uma correlação dos 18 anos de encarceramento de Kaspar e o reflexo sobre a alienação social e os meios empregados ainda hoje na execução penal sem um processo verdadeiro de reeducação. O mesmo vale para a interação da comunidade em que Kaspar foi inserido, mas não socializado, via de mão dupla onde indivíduo e comunidade devem se esforçar para a completa interação.
É antagônico ver que a exclusão mais dolorosa acontece não quando Kaspar está segregado e sim quando não é aceito pelos seus "iguais".
O filme não responde nada, mas lança muitos questionamentos. Mas fica bem claro que sozinha a linguagem não é a chave libertadora para o homem. Esta depende da ideologia, formada pelo meio em que estamos inseridos e sua história, e a interpretação que damos ao processo de linguagem.
Hoje acredito baseado em diversas opiniões das quais pesquisei que a meu ver o ser passa a ser considerado humanizado a partir do momento que desenvolver seu lado racional e buscar maneiras que lhes faça crescer como homens adeptos da sociedade, o ser