Relatório sobre Barão do Rio Branco e suas contribuições para a atual formação geopolítica brasileira

Introdução

Barão do Rio Branco foi um diplomata, advogado, geógrafo e historiador brasileiro. Formado em Direito na Faculdade de Direito do Recife. Foi Ministro das Relações Exteriores durante a administração de Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Foi promotor público em Nova Friburgo e deputado por Mato Grosso, ainda na época do Império. Foi Consul Geral do Brasil em Liverpool. Resolveu de formas pacífica as questões de fronteiras entre o Amapá e a Guiana Francesa, entre Santa Catarina e Paraná contra a Argentina e entre o Brasil e a Bolívia na questão do Acre. Foi o segundo ocupante da Cadeira nº34 da Academia Brasileira de Letras.
Barão do Rio Branco nascido em Rio de Janeiro no dia 20 de abril de 1845, filho de José Maria da Silva Paranhos o Visconde do Rio Branco. Foi secretário de seu pai em aguns trabalhos no Uruguai. Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se transferiu para o Recife, onde concluiu seus estudos. Foi Promotor Público em Nova Friburgo, e Deputado Geral pela Província de Mato Grosso, ainda na época imperial.
Em 1876 foi cônsul geral do Brasil em Liverpool. Ele foi nomeado superintendente na Europa logo após a Proclamação da República. Superintendente dos serviços de emigração para o Brasil. Era Ministro do Brasil em Berlim quando foi convidado pelo Presidente Rodrigues Alves para dirigir a Pasta das Relações Exteriores. Posição esta a qual permaneceu durante o mandato de quatro presidentes.
Barão do Rio Branco atuou de forma ativa em disputas territoriais. Em 1894 defendeu os interesses nacionais entre Santa Catarina e Paraná, e a Argentina. Em 1900 resolveu a conflitos entre o Brasil e a Guiana Francesa pela a região do Amapá, assim lhe sendo concedido o título de Barão. Em 1902 liderou as negociações entre o Brasil e a Bolívia na questão da anexação do Acre ao território brasileiro.
O Barão do Rio Branco foi professor substituto no Colégio Pedro II em 1868. Foi presidente do Instituto