Relatório Pulso e Pressão
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1. Introdução Os sinais vitais dão informações importantes sobre funções básicas do corpo como pulso e pressão arterial. A avaliação do pulso arterial periférico compreende a pesquisa de um conjunto de parâmetros: frequência, ritmo, amplitude e regularidade. Se a frequência e o ritmo nos informam à cerca dá atividade elétrica do coração, devendo ser pesquisados preferencialmente pelo pulso radial, a amplitude e a regularidade, por seu turno, traduzem a função do ventrículo esquerdo. (GUYTON HALL, et al, 2002). A regularidade de um pulso é distinta do seu ritmo. De fato, a regularidade diz respeito à estabilidade (ou não) da amplitude do pulso enquanto que o ritmo se refere à uniformidade (ou não) do intervalo de tempo entre os pulsos. Deste modo, podem existir pulsos rítmicos mais irregulares. O exame dos restantes pulsos periféricos reveste-se igualmente de um grande interesse clínico: na coarctação da aorta, por exemplo, os pulsos femorais possuem amplitude diminuída e encontram-se atrasados relativamente aos pulsos radiais. O pulso radial deve ser sempre avaliado bilateralmente para pesquisa da simetria. O pulso radial é normalmente utilizado para determinar o ritmo cardíaco. (GUYTON HALL, et al, 2002).
A pressão arterial (PA) é definida através das pressões máxima e mínima obtidas por punção arterial direta e expressam-se em milímetros de mercúrio (mmHg). Estes valores não podem ser de referência uma vez que são obtidos por monitoração invasiva. Embora menos precisa mas universalmente aceita, é a determinação da PA utilizando o esfigmomanômetro e o estetoscópio. (RESNICK, et al, 2003).
A pressão arterial média (PAm) é uma variável fundamental porque representa a média da pressão efetiva que conduz o sangue aos órgãos sistêmicos. Na prática, como conhecemos a Pressão Sistólica (Ps-pressão que corresponde a um volume máximo atingido no fim da fase de ejeção rápida) e a Pressão Diastólica (Ps- pressão atingida durante a diástole, imediatamente antes da