Relatório Pilhas eletroquímicas
1. INTRODUÇÃO Uma célula eletroquímica consiste de dois condutores elétricos chamados eletrodos, imersos em soluções apropriadas de eletrólitos. Para que surja uma corrente em uma célula, é necessário que os eletrodos estejam conectados externamente, por meio de um condutor metálico, que as duas soluções de eletrólitos estejam em contato para permitir o movimento de íons uma para outra e que uma reação de transferência de elétrons possa ocorrer em cada um dos eletrodos [1]. A célula galvânica e uma célula eletroquímica em que uma reação química espontânea é usada para gerar uma corrente elétrica. A célula de Daniell é um exemplo antigo de célula galvânica que usa a oxidação do cobre pelos íons zinco. Para que os elétrons passem dos átomos Zn para íons Cu2+ e permitam que a reação espontânea ocorra, eles tem de passar pelo circuito externo [2].
Um sistema eletroquímico prático, na forma mais simples, é constituído por dois eletrodos (condutores eletrônicos) e um eletrólito (condutor iônico) e recebe a denominação de célula unitária. Em um dos eletrodos (anodo) ocorre uma reação de oxidação, enquanto no outro (catodo) ocorre uma reação de redução. O eletrólito participa no processo global fundamentalmente no transporte da carga elétrica no interior do sistema. As reações que ocorrem no sistema eletroquímico podem ser escritas, de forma genérica [3]:
O + n1e– →P1 (processo de redução, catodo) (1)
R → P2 + n2e– (processo de oxidação, anodo) (2) e, assim, a reação total resulta :
n2O + n1R → n2P1 + n1P2 (3)
De forma geral, as reações químicas podem ou não ser espontâneas, dependendo da variação de energia de Gibbs (ΔG) associada à reação total de transformação de reagentes em produtos [3].
2. OBJETIVO
Estudo e observação do funcionamento de pilhas galvânicas e pilhas de concentração e calcular o potencial destas pilhas analisando os fatores que