Relatório MIA

Universidade dos Açores – Departamento de Ciências Agrárias
Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (Preparatórios)

MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE I
2010.2011

Docente
Professor Paulo Fialho

Índice

Introdução

Um feixe de radiação electromagnética não polarizado consiste num conjunto de ondas igualmente distribuídas por infinitos planos em torno do eixo de deslocamento do feixe. Quando este atravessa um filtro de polarização, o feixe resultante é composto por uma onda de radiação electromagnética polarizada segundo um único plano, ao longo do eixo de deslocamento do feixe. A propriedade que traduz este efeito de polarização é a actividade óptica e é quantificada pela medida do ângulo de rotação óptico, α, que um plano de REM polarizada sofre ao atravessar o material em estudo.
Para uma espécie pura esta rotação é uma propriedade intrínseca da espécie, rotação específica, [α]λT, e é função da temperatura, T, e do c.d.o., λ.

Onde, l, é o percurso óptico (cm) percorrido pelo plano da REM polarizada, ρ, a densidade (g/cm3) da espécie.
Numa solução, a expressão sofre uma pequena alteração, onde a densidade da espécie pura é substituída pela concentração desta em solução, C, g/cm3.

O sinal associado ao ângulo de rotação traduz a direcção da mesma:
Negativo, a rotação foi à esquerda (levorotatório, levógiro);
Positivo, a rotação foi à direita (dextrorotatório, dextrógiro).
O instrumento de medida que se utiliza é o polarímetro. Essencialmente, um polarímetro é constituído por uma fonte luminosa, normalmente luz monocromática que corresponde à risca D do sódio, dois obstáculos constituídos por substâncias polarizadoras de luz, localizados, respectivamente, antes e depois da câmara onde é introduzido o tubo com a substância opticamente activa. O primeiro obstáculo é denominado por polarizador e o segundo por analisador. Ao introduzir um tubo com a substância