Relatório MCU - Movimento Circunferencial Uniforme

ANA GABRIELA SANTOS DIAS
JONATHAN RIAN FARIAS DO VALE
LAÉRCIO DOS SANTOS ROSA JUNIOR
LÍGIA CONCEIÇÃO TAVARES

MOVIMENTO CIRCUNFERENCIAL UNIFORME

BELÉM - PA
2014

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O movimento circunferencial uniforme, segundo Ferraro e Soares (1999, p.
79), “é um movimento uniforme cuja trajetória é uma circunferência ou arco de circunferência”. Somado a isso, de acordo com Halliday; Resnick e Walker (2008, p. 95, grifo do autor) “embora a velocidade escalar não varie, o movimento é acelerado porque a velocidade muda de direção”. “[...] A velocidade está sempre tangente à circunferência e tem o mesmo sentido que o movimento, a aceleração está sempre na direção radial e aponta para o centro do círculo. Por essa razão, a aceleração associada ao movimento circunferencial uniforme é chamada de aceleração centrípeta (que busca o centro)”. Como será demonstrado a seguir, o módulo dessa aceleração ⃗𝒂 é
𝑎=

𝑣²
(aceleração centrípeta)
𝑟

onde 𝑟 é o raio da partícula e 𝑣 é a velocidade da partícula.
Durante essa aceleração com velocidade escalar constante a partícula percorre a circunferência completa (uma distância igual a 2𝜋𝑟) e um intervalo de tempo dado por
𝑇=

2𝜋𝑟
(período)
𝑣

O período 𝑇 é o menor intervalo de tempo para o fenômeno se repetir; suas unidades podem ser: segundo (s), hora (h), dia. A frequência 𝑓 é o número de vezes que ocorre o fenômeno na unidade de tempo. Sua unidade é o inverso da unidade de tempo (FERRARO; JUNIOR; SOARES, 2007, grifo nosso)
Daí, tem-se que 𝑓𝑇 = 1
Logo,
𝑓=

1
1
ou 𝑇 =
𝑇
𝑓

Da Luz e Álvarez (2006, p. 86 e 87, grifo nosso) [ao considerar que uma partícula em movimento circunferencial, passando pela posição P1 mostrada na figura 01], afirmam que “após um intervalo de tempo Δt, o raio que acompanha a partícula em seu movimento descreve um ângulo Δθ. A relação entre o ângulo

descrito pela partícula e o intervalo de tempo gasto para descrevê-lo é