Relatório Fisica - Linhas de Inducao
1. Objetivos
Verificação experimental do comportamento do campo magnético em diferentes situações, através da observação das linhas de indução.
2. Material Necessário
Fonte de tensão contínua (DC)
Barras de ímã permanente
Ímã permanente em forma de U
Espiras quadradas grandes
Solenóide
Limalha de ferro
Suportes planos de plástico
Suportes para espiras
Hastes para conexões das espiras quadradas
3. Resumo Teórico
A figura representa uma superfície plana imersa num campo magnético. Nela observamos que três linhas de indução atravessam a superfície e outras quatro não, dessa forma dizemos que há um fluxo magnético através dessa superfície.
Esse fluxo é tanto maior quanto mais linhas de indução estiverem atravessando a superfície. Para tanto, podemos:
– aumentar a intensidade B do campo de indução magnética, o que condiz com uma diminuição do espaço entre as linhas de indução, ou seja, estando mais próximas entre si, maior o número de linhas que atravessam a superfície;
– aumentar a área A da superfície, o que aumenta o número de linhas de indução que a atravessam;
– girar a superfície, variando o ângulo entre o vetor e um vetor ( sempre perpendicular à superfície) que serve como orientador da posição dela em relação ao vetor .
A expressão que relaciona essas três variáveis e que permite o cálculo do fluxo magnético é:
Sua unidade no SI é o weber (Wb).
1 Wb = 1T · 1 m2 e, dessa forma, temos 1T = 1 e isto significa que o campo de indução magnética pode ser medido também em weber por metro quadrado.
Para um campo magnético uniforme e uma superfície de área constante, vamos estudar dois casos extremos, decorrentes da variação do ângulo .
1o caso: Fluxo magnético nulo
Quando o ângulo for igual a 90°, temos:
= B . A . cos 90° e, como cos 90° = 0, então o fluxo é nulo.
Observe na figura abaixo que nenhuma linha de indução magnética