relatório filme ilha das flores

CRÍTICA DO CURTA - ILHA DAS FLORES
O filme faz uma crítica a quantidade excessiva de lixos e resíduos. Tem quem pense que não estamos diretamente relacionados com a poluição e a degradação do nosso meio ambiente, mas a verdade é que estamos cercados dessa responsabilidade o tempo todo, e não podemos simplesmente fingir que não sabemos como preservar o nosso redor. O meio ambiente é a qualidade da água que se bebe, os alimentos que são consumidos, e principalmente, como a questão do gerenciamento de resíduos, quando não executada de forma correta, pode chegar a extremos indesejáveis em locais de grande desigualdade social.
O filme também retrata pessoas pobres que procuram por alimentos nos lixões. Como dito no próprio curta, essas pessoas são colocadas abaixo até mesmo de porcos. Desde o lançamento do filme, em 1989, até os dias atuais, já se passou muito tempo e a questão do gerenciamento de resíduos, principalmente nos centros urbanos, ainda não está completamente equacionada. Ainda é possível encontrar espalhados pelo país, lixões ativos como aquele representado no filme.
O número de lixões no país é desconhecido, mas o Ministério do Meio Ambiente afirma que mais de 60% das cidades não tratam o lixo adequadamente e poucos municípios possuem algum tipo de coleta seletiva implantada. Na cidade de São Paulo não há lixões e o lixo é destinado a aterros sanitários, porém apenas 1% do lixo paulistano é reciclado.
Como podemos observar, o problema é grave e complicado. É preciso que a sociedade se conscientize diant dos problemas, coisa que estão sendo avisados há anos e ainda assim nada muda. Porém, a aprovação e promulgação da PNRS foi um avanço importantíssimo para efetivar-se a gestão integral dos resíduos sólidos no país.