Relatório de leitura de “o liberalismo e o iluminismo: as contribuições da frança, da américa e da escócia” do livro: “o liberalismo” de john gray.

1493 palavras 6 páginas
John Gray, um teórico do século XX, é inglês e contribuiu majoritariamente nas áreas de política e filosofia. É ex-professor de uma escola de pensamento britânica e contribuiu diversas vezes para algumas revistas importantes do mesmo país. Seus escritos sobre liberalismo se referem a essa tendência como agnóstica. O liberalismo agnóstico, para Gray, é quando as teorias de liberalismo tentam conviver, abrindo espaço umas para as outras e se adaptando conforme se desenvolva a necessidade.
O texto estudado é exatamente sobre o liberalismo e trata sobre diferentes correntes liberais coexistindo e se complementando simultaneamente. No trecho lido ele é relacionado ao iluminismo e ressalta as contribuições de França, América e Escócia. Nele o autor relaciona sempre tais teorias, ou contribuições, ao liberalismo inglês. Ao articular o liberalismo ao iluminismo ele diz que, no continente, “a história do liberalismo e a difusão do iluminismo devem encarar-se como aspectos de uma e mesma corrente de pensamento e de ação.” (p. 39). Ressalta que na Inglaterra o mesmo não ocorre devido a Revolução Gloriosa de 1688, que inaugura um longo período de estabilidade política e social. O autor ainda complementa que o liberalismo na França surge e se desenvolve em contraposição a um passado marcado pelo absolutismo, o que na Inglaterra não procede, pois esta já possui um passado liberal – apesar da tentativa de alguns monarcas de instaurar um regime absoluto de poder.
John Gray diz que o ambiente francês não era o mais propício para o desenvolvimento do liberalismo devido o seu aparecimento numa ordem social e política pré-individualista, por este motivo há uma tendência a atribuir elementos do liberalismo inglês em suas políticas. Como exemplo o autor cita Montesquieu e sua obra “O Espírito das Leis” no qual o mesmo faz um trabalho em torno da constituição inglesa que, segundo Gray, é uma imperfeita compreensão. Ainda segundo o autor ele atribui a vida política e social diversos

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