Relatório de determinação de permeabilidade do solo ao ar
AULA PRÁTICA N° 3
I.
Determinação da permeabilidade do solo ao ar.
Milton Celso Padilha Júnior
2012
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IFBAIANO
RELATÓRIO DE PRÁTICAS:
AULA PRÁTICA N° 3
I.
Determinação da permeabilidade do solo ao ar.
Relatório de aula prática, apresentado ao Professor D. Sc. Alexsandro Brito, como parte das avaliações da disciplina, Física do
Solo, do Curso de Agronomia.
Por:
Milton Celso Padilha Júnior
GUANAMBI - BAHIA
2012
Introdução
A compreensão e a quantificação da permeabilidade do solo ao ar, assim como outras propriedades do mesmo, se fazem importante, pois influenciam diretamente na produção vegetal, já que é pelo espaço poroso que ocorre o deslocamento de água e ar para a rizosfera das plantas.
Cada tipo de solo e mesmo cada horizonte pedológico possui uma geometria de poros que o caracteriza e que permite uma maior ou menor facilidade de transportar água e ar. Além da configuração do espaço poroso, há outros fatores relacionados com o movimento desses dois fluidos no solo, como a interação da água com a matriz do solo e as condições climáticas que tornam os processos de fluxo bastante complexos e variáveis.
Nos processos de fluxo desses fluidos no solo, a distribuição do tamanho e a conectividade dos poros são muito importantes, uma vez que os macroporos são drenados naturalmente pela força da gravidade, permitindo que ar atmosférico ocupe rapidamente esse espaço e, havendo conexões entre ess es poros e os de menores diâmetros (mesoporo e microporo), as trocas gasosas entre a atmosfera do solo e o ar atmosférico serão mais eficientes. Por outro lado, uma distribuição que contemple uma adequada proporção dos poros de menos diâmetro é importante para retenção da água e sua disponibilização para as plantas, (Brito, A. S. 2010).
O primeiro aparato para medição da permeabilidade do solo ao ar foi proposto por Kirkham (1946) a partir da