Relatório de Campo

Relatório Individual – João Paulo B Inocêncio O campo que tinha como objetivo analisar a interação entre a natureza, cultura e o trabalho na produção do espaço em Minas Gerais se iniciou com a partida da UFMG, após alguns contrapontos relacionados ao transporte seguimos viagem pela BR040 onde já foi possível perceber a grande presença de cultivo de eucalipto na paisagem ao redor da estrada, modificando a antiga imagem de cerrado presente por ali. A primeira parada que fizemos foi em um viveiro de mudas localizado na cidade de Curvelo – MG, onde tivemos uma boa dimensão do emprego de tecnologia e técnicas empregadas no cultivo de eucalipto. O viveiro Terra Forte não emprega um numero gritante de funcionários, mas por ter seus processos e etapas de produção bem controlados por meio de tecnologia, onde o uso de água, agrotóxicos, nutrientes do solo e tempo de exposição das mudas a esses produtos são automatizados, é possível se produzir uma grande quantidade de exemplares . Dois tipos de clone dentro dos seis presentes no mercado são produzidos por eles, os modelos são elaborados por laboratórios que detém as patentes dos materiais genéticos das plantas, com 15% de perda na produção total, o viveiro consome cerca de 350mil litros de água por dia, água com origem principalmente de poços artesianos. Os lucros são altos devido aos baixos salários de funcionários, produção rápida e em larga escala, alem dos baixos investimentos e um mercado consumidor que demanda muitos produtos, a previsão do viveiro e de um aumento na produção de mudas ate o ano de 2020, o que resultará em maiores áreas de plantio de eucaliptos principalmente no estado do Mato Grosso segundo estimativas. Em Diamantina em contato com a vida noturna da cidade tradicional mineira, foi perceptível a forte ligação da cidade com o turismo, fazendo com que o comercio seja relativamente alto na cidade e que eventos que buscam atrair visitantes