relatório biomateriais
FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO
BIOMATERIAIS
ORIENTAÇÃO: PROF.: André de Lima
Isadora Olivieri Schranck
Josimar Rodrigues do Nascimento
Leonardo
Lukas
Marina Bolzon
SANTA BÁRBARA D’OESTE
2013
1. Resumo
Nas últimas décadas, importantes avanços tecnológicos nas áreas de estudos de matérias e aprimoramento da bioengenharia e da medicina regenerativa vêm permitindo que especialistas de todo o mundo aprimorem órgãos artificiais e até criem estruturas biológicas complexas em laboratório. O objetivo de tantos estudos e experimentos evidentemente é o de prolongar e melhorar a qualidade de vida de doentes e deficientes físicos, além de solucionar o problema das intermináveis listas de transplantes e desenvolver terapias alternativas para tratar vários males. Alguns órgãos como pele, orelha, vasos sanguíneos, coração, fígado, traqueia e bexiga já podem ser produzidos em laboratório e inclusive já são utilizados em humanos.
2. Introdução
A escassez mundial de doadores para transplante de tecidos ou órgãos se torna um problema de grandes proporções tanto para a saúde pública quanto de ordem socioeconômica. Esses transplantes são necessários para corrigir a perda total ou parcial da função de um órgão ou tecido, independente da sua causa - doenças, traumas ou malformação congênita. Sempre que possível, o transplante autólogo (tecido do próprio paciente) é o ideal. Algumas vezes a doação não é possível, ou nova sequela podem ser provocadas no local doador. Quando a necessidade é de um órgão completo, é indispensável o doador, que na imensa maioria só doa após a constatação do óbito. No caso de doadores e receptores serem pessoas diferentes, o fenômeno da incompatibilidade imunológica, rejeição, é um problema real que submete o receptor ao uso de drogas imunossupressoras pelo resto da vida. Outro fator que dificulta a terapia apresentada é o alto custo do processo, desde a coleta