relatorio

Os regimes autoritários da Europa
PARTE 1
FASCISMO E NAZISMO
A catastrofe econômica da crise de 1929, que atingiu todo o mundo capitalista, tendo por consequência um grande número de desemprego, fez aparecer duas soluções para resolver o problema da crise mundial. Ao dizer isto, eu perguntei a vocês: quais foram estas duas propostas?
Aqui vai a resposta para esta pergunta.Para aqueles que consideravam ser o capitalismo o responsável pela crise - entre eles estavam trabalhadores, ativistas políticos e intelectuais - pregavam a revolução socialista para resolver o problema da crise, tal como aconteceu na Rússia em 1917.
Já outros - entre estes a grande burguesia - preocupados com a eminência de uma revolução, apoiaram as propostas autoritárias capazes de defender o capitalismo contra a ameaça comunista e recuperar assim os valores nacionais (nacionalismo).
Ou seja: as duas prospotas foram: continuar com o liberalismo (capitalismo desenfreado) ou implantar um regime comunista (socialismo).Em muitos países, entre a revolução e o liberalismo defendido de modo autoritário, venceu esta segunda opção.
O regime totalitário
Como se sabe, o regime totalitário é a vontade do grupo governante que se faz valer, e não a vontade de todos, isto é, do Estado. Deste modo, vida íntima, forma de lazer, leituras e crenças eram ditados por uma minoria, e quem ia contra, era considerado criminoso. Ou melhor, para os governantes de regimes autoritários, toda e qualquer forma de discordância ou oposição em relação às decisões do governo é encarada como crime.
Dentre os regimes totalitários, os mais conhecidos foram o fascismo, na Itália; e o nazismo, na Alemanha. Estes foram as duas manifestações de regimes militarizados e centralizadores mais principais na Europa do entreguerras - países como Portugal, Espanha, Polônia, Austria e Hungria, assim como em outros países, também tiveram experiências autoritárias.