Relat Rio Leito Fixo E Leito Fludizado

ENQ301 - LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA I - Prof. João V. W. Silveira

PERDA DE CARGA EM LEITO FIXO E LEITO FLUIDIZADO
Ângelo R. Machado, Alailson F. Antunis, Arthur C. G. de Assis,
Rayane K. Langbehn, Sarah Lima
Curso de Engenharia Química, Instituto de Ciência e Tecnologia
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Diamantina/MG, outubro de 2014
Resumo: O estudo de fenômenos de escoamento em leitos recheados tem sido de grande interesse por diversas áreas, no campo das engenharias o estudo da perda de carga em leitos representa uma etapa importante nos processos industriais. Os experimentos realizados nessa prática tiveram como principal objetivo analisar a permeabilidade (k) de leito de partículas de pedregulhos grossos atraves de medidas da queda de pressão, ocasionada por uma variação na vazão do fluito que percola o meio poroso e, também obter a curva característica de fluidização para o leito fluidizado à água constituido por particulas de areia de elevada granulometria.
Atraves da análise de equações e gráficos foi possivel verificar o perfil da perda de carga desenvolvida em leitos fixo e fluidizados sob as condições de trabalho definidas.
Palavras-chave:
permeabilidade.
1

fluidização,

perda

de

carga,

Introdução

carga por atrito podem ser relacionadas com as condições de fluxo através da manipulação de equações referentes à perda de carga por atrito em tubulações fechadas [3].
Vários são os trabalhos que descrevem esse tipo de escoamento, sendo o primeiro deles realizado por Darcy, em
1830, constatando que para escoamentos laminares a taxa de fluxo é proporcional a queda de pressão e inversamente proporcional à viscosidade e ao comprimento.
Carman e Kozeny, por sua vez, desenvolveram a relação empírica para o fluxo de fluido através de um leito em regime laminar (NRe < 40), na qual a perda de carga no leito não é significativa, pois a forma e a direção dos canais não sofrem alterações bruscas ao longo dos canais [1].
Burke e Plummer