Reinvençao da PUMA
A Puma nasceu, em 1948, da briga entre os irmãos Rudolf e Ari, que possuíam uma pequena fábrica de calçados na cidade de Herzogenaurach, na Alemanha. Rudolf criou a
Puma e Ari fundou a Adidas.
Até hoje as empresas são rivais e as sedes de ambas ficam na mesma rua, frente a frente, separadas por alguns metros de distância. Durante décadas, a Puma inovou e esteve associada às maiores estrelas do esporte. Pelé foi garotopropaganda da grife, Maradona disputou sua primeira Copa do Mundo, em 1982, com chuteiras da marca e, em 1985, Boris
Becker venceu Wimbledon com o tênis da marca. Porém, no fim da década de 90, ela já não era mais a mesma. "Não tínhamos mais impacto no mercado porque havíamos perdido apelo junto ao consumidor e estávamos fora de forma", diz Jochen Zeitz, presidente da marca.
(Istoédinheiro, Nº edição: 599 | 01 de abril de 2009). Em 1993, quando assumiu, a Puma possuía uma imagem combalida e dívidas de US$ 100 milhões.
O executivo, então com 30 anos e recémnomeado presidente da empresa, iniciou um grande processo de reestruturação e, depois de deixar a companhia no azul, partiu para a estratégia que, definitivamente, reconstruiu a imagem da Puma. "Nós reinventamos a empresa e criamos um novo segmento de mercado", diz Zeitz. (Istoédinheiro, Nº edição: 599 | 01 de abril de 2009).
A puma inaugurou a união entre a moda e o esporte, criando a imagem de grife de lifestyle, e inaugurou lojas próprias que identificassem o universo Puma. O segredo da marca foi disputar mercados nos quais nunca uma grife de equipamento esportivo havia competido, convocou estilistas de renome internacional para criar linhas premium e tornou as roupas esportivas usuais no dia a dia, associando a imagem com eventos como Fórmula 1, motociclismo, golfe e, por último, regatas náuticas como a Volvo Ocean Race.
Os resultados apareceram rapidamente. Em 1993, a Puma faturava 541 milhões de euros e, no ano de 2008, atingiu a marca de 2,767