reinterpretando a indisciplina escolar

Neste texto a autora vem falar como um psicólogo chega a uma escola de indisciplinados para resolver seus problemas, mas que a diferença dela é que ela não faz igual a muitos profissionais da área, ela por sua vez não levou em sua bagagem um monte de técnicas, e testes de inteligência ou de personalidade para fazer os diagnósticos para poder chegar e checar quais os sintomas e concluir qual doença é além de tudo não produziu laudos que prejudicassem a escola de baixa qualidade numa ordem social injusta, ou seja quando fica tudo por conta dos alunos o insucesso escolar desses alunos avaliados. A autora tem a clareza de que a freqüência á escola é um direito que jamais pode ser negado a todos eles, sem distinção de cor, raça ou classe social.
O trabalho dela foi totalmente ao contrario do século XX, onde punham a ciência como um cão de guarda dos interesses dos que dominavam o que ela fez foi a colaboração com todos os envolvidos na “indisciplina escolar”, fez outra leitura de comportamentos que pelo professores estava sendo caso de desobediência dos alunos.
Ela usou toda sua qualificação profissional que adquiriu ao longo de sua carreira, os psicólogos que só fazem diagnósticos e relata os resultados através de estereótipos verbais acabam se transformando em uma máquina rotuladora.
Nós como psicólogos devemos repor essa esperança nas pessoas e encorajá-las de que elas são capazes, e que elas vão conseguir, temos que nós comprometer com a construção coletiva de outro conceito de saúde mental.
E isso não é só os psicólogos que devem fazer mais sim a população em seu todo, para que nossas crianças tenham uma educação de boa qualidade. E que nós também possa acompanhar o desenvolvimento dos alunos, dos educadores, e ate mesmo do psicólogo que atua naquela escola, todos numa busca conjunta de entendimento e de mudança de uma situação que causa sofrimento da qual todos de algum modo participam.
“Reinterpretar a indisciplina escolar é a mesma coisa que dizer que