Reintegração na Arquitetura segundo Zevi

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Reintegração na Arquitetura segundo Zevi

A reintegração se articula com o catálogo, mas ela traz para um plano tangível. O catálogo desmembrava os cômodos, os explodia, buscando a 4ª dimensão, o tempo. A reintegração, como o nome sugere, reintegra, os constrói, mas não da maneira chapada e previsível do classicismo, mas de uma forma que possui uma variação subjetiva, onde a construção se adéqua ao morador e não o contrário, desmistificando a sensação de intruso passada dentro de um edifício clássico.
Passa-se a ver a casa não como um organismo independente mas como célula integrante do tecido urbano, a urbarquitetura, que possui um âmbito socialista quando analisada, na sua relação de divisão igualitária, sem desperdícios de espaço.
A reintegração é isso, é a relação entre edifício, bairro, cidade e paisagem, como um todo, mas pensado em bem a homem, e não de acordo com os modelos impostos, não repressivamente, quebrando assim a dicotomia cidade-campo.
Ela questiona os dogmas quanto ao posicionamento de equipamentos e zonas urbanas, um grande exemplo é a Unité d’Habitation, obra de Le Corbusier, ele usa os 5 pontos propostos por ele para uma arquitetura moderna que são: a planta livre, fachada livre, pilotis, terraço verde e janela em fita, e é a primeira vez que ele usa o modulor (um sistema de relações métricas baseados na distância dos membros do corpo humano de um indivíduo “universal”) mas o que nos interessa é o fato dele quebrar a mentalidade urbana vigente por meio de “ruas aéreas” com estabelecimentos comerciais a cada certa quantidade de andares.
Portanto reintegração é o embrião da multifuncionalidade exigida pela globalização e pelo imediatismo.
Zevi defende a arquitetura moderna como manifestação da natureza na construção, o sublime, o inesperado, o inconstante. Por exemplo a capela do MIT, Instituto de tecnologia do Massachussets, feito pelo arquiteto finlandês Eero Saarinnen, o modo como a luz incide no altar, refletida na água, difusa

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